sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Preto e Branco do Dinheiro.

Na busca de um padrão de vida melhor, dezenas de militantes fazem campanha e lutam por uma igualdade financeira entre negros e brancos. Historicamente os brancos possuem uma renda familiar maior que a os negros e o equilíbrio da convivência social entre as raças, aponta para o ajuste desta desigualdade.

O conforto e a tranquilidade estão diretamente ligados com o montante financeiro aportado mensalmente para os gastos familiares. Isto não é novidade, correto? Quanto mais o cidadão puder pagar, melhor será o médico da família, a variedade da alimentação, o conforto dentro da casa e por fim, melhor será a educação.

Mas a questão aqui não é a diferença entre ricos e pobres, mas sim o porquê os brancos possuem melhores condições financeiras que os negros.

A razão é histórica. Os brancos que vieram da Europa para o Brasil em busca de dinheiro, já possuíam uma condição financeira embasada e uma organização social sólida, enquanto que os negros vieram como escravos, sem riquezas e acostumados a viverem em tribos. Portanto é natural que os descendentes de brancos possuam uma condição financeira melhor, já que o desenvolvimento econômico de uma família se dá em gerações.

O avô tem uma birosquinha e passa para o pai uma loja, que recebe a loja e passa para o neto duas lojas, que transforma em uma cadeia de lojas. E lá se vão anos de desenvolvimento e muito trabalho familiar.

Cabe então ao governo criar condições para que, com trabalho, todos consigam se desenvolver. Vejam bem, é Igualdade... e Igualdade não se constrói com privilégios (leia o Carro das Mulheres). Favorecer este ou aquele grupo é criar privilégios que não fortalecem a igualdade que tantos ambicionam.

O tempo está passando e os negros estão se desenvolvendo financeiramente. Em alguns anos esta desigualdade racial-financeira desaparecerá.

Continuarão existindo ricos e pobres, mas aí o assunto é outro.

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